Nenhuma empresa está completamente segura, independente do seu tamanho, dos seus valores e do seu sucesso. Na gestão de riscos, ameaças internas ou externas serão mais bem controladas com base na gestão focada em um trabalho preventivo. É preciso que gestores e colaboradores possuam estratégias para lidar de forma imediata contra mudanças situacionais como a atual pandemia que enfrentamos, a COVID-19, ou os reflexos econômicos da Guerra na Ucrânia, além de eventos que não imaginávamos, tais como processos judiciais, fraudes financeiras, questões ambientais relativas as atividades da empresa, avanços tecnológicos constantes e desafiadores, problemas relacionados com a imagem da empresa, etc.
As estratégias a que me refiro vão da governança corporativa, passando por programas eficientes de compliance, a adequada gestão de pessoas, a certificação ISO 31000, que fornece diretrizes para o gerenciamento de riscos, a ética empresarial e a necessária alta performance preventiva, responsiva e resolutiva de um gestor de riscos. Portanto, compreende-se que não se trata apenas de aprender a lidar com as ameaças corporativas, mas também em identificar as oportunidades para o aprendizado e a prosperidade nos negócios, já que os ganhos são reconhecidos:
Auxiliar a tomada de decisão dos gestores para alcançar os objetivos da organização;
Criar oportunidades para resultados de valor a partir da melhoria dos processos organizacionais;
Diminuir as chances de perdas desnecessárias;
Cumprir as leis, normas e regulamentos;
Reduzir custos em função da boa imagem da empresa perante o mercado e seus investidores;
Aperfeiçoar processos de governança, através de auditorias e certificados;
Reunir as melhores informações sobre os eventos de riscos;
Alocar recursos suficientes para o confrontamento de riscos;
Aperfeiçoar a aprendizagem organizacional com uma visão de futuro;
As fases para a gestão de riscos corporativos procuram avaliar e agir sobre um contexto desafiador e muitas vezes inesperado que pode ser financeiro, tecnológico, político, cultural, jurídico, social, etc. e busca-se, através delas, identificar riscos reais, analisar estes riscos, avaliá-los, realizar o tratamento de riscos e, por fim, conduzir o monitoramento de riscos com uma abordagem crítica. Ainda se faz necessário o registro do processo de gerenciamento de riscos com a finalidade de aperfeiçoar os recursos empregados para a sua gestão.
Infelizmente, um dos maiores desafios para a criação e a implementação de uma gestão de riscos eficiente é a própria cultura organizacional da empresa. Conforme a pesquisa Reimagine Risk 2018, conduzida pela Marsh Risk Consulting, 30,6% das empresas nacionais já contam com algum tipo de política de gerenciamento de riscos. Esta mesma pesquisa indica que a falta de informação sobre o assunto, a falta de capacidade operacional, e a falta de recursos para o investimento em políticas sérias de gestão de riscos são desafios diários para as empresas brasileiras que pretendem implementar mudanças neste setor.
A gestão de riscos corporativos é o caminho necessário pelo qual é possível prosperar em meio aos desafios diários provenientes da própria organização e do contexto mais amplo em que ela se insere. Busque informação para identificar as melhores soluções.
A Pamplona Consultoria é uma empresa especializada em Governança familiar e empresarial, gestão estratégica, mudança organizacional, PMO’s corporativos, times de alta performance e novos negócios. Ricardo Pamplona é empresário e idealizador do negócio, tendo como lema a transformação de ideias em oportunidades e realizações de sucesso. Com experiência de mercado em diferentes segmentos de atuação como tecnologia, logística, manufatura, educação, administração e gestão de projetos, a Pamplona Consultoria atende empresas em setores altamente competitivos que enfrentam desafios como a Gestão 4.0, novos modelos de relacionamento com o cliente e o trabalho de gestão de mudança com executivos e seus colaboradores.