Custos Industriais: A Ruptura

Por Ricardo Pamplona

Este conteúdo apresenta alguns apontamentos sobre a importância da conscientização do time na gestão dos custos e a importante transformação da indústria brasileira na direção de empresas de montagem e logística, deixando as características da transformação industrial e, por isso, rompendo conceitos importantes do modelo de custos adequado a esta nova realidade. Conecta também com os desafios de se constituir um time de alta performance em meio a este novo cenário logístico, tecnológico e automatizado frente a realidade industrial que o antecede.

1. Quando deixei de ser indústria?

Ao refletir sobre minha trajetória profissional, percebo o momento crucial em que a indústria tradicional deu lugar a uma abordagem mais ágil e orientada para a logística e montagem. Esta metamorfose não trata apenas de uma transição física de processos, mas sim de uma profunda transformação conceitual. De acordo com o livro “The Innovator’s Dilemma” de Clayton Christensen, tal mudança muitas vezes é necessária para a sobrevivência e prosperidade no mundo dos negócios em constante evolução.

2. A mudança da lógica de custos, seu time entendeu isso?

No âmago da gestão de custos está a conscientização da equipe. Em “Lean Thinking” de James P. Womack e Daniel T. Jones, aprendemos que a compreensão e a aplicação dos princípios Lean são cruciais para uma gestão eficaz. A ruptura com os antigos modelos de custos exige não apenas uma mudança técnica, mas uma transformação cultural. Engajar o time nesse processo é fundamental para o sucesso da empreitada.

3. Uma visão diferente do mundo dos negócios – Conexão, Colaboração, Automação, Velocidade.

A visão contemporânea dos negócios, conforme abordada em “The Fourth Industrial Revolution”, de Klaus Schwab, destaca a importância da conexão, colaboração, automação e velocidade. Em um cenário logístico e tecnológico em constante evolução, adotar essa mentalidade é crucial. É um convite à adaptação constante e à exploração das oportunidades proporcionadas pela revolução industrial.

4. O time e a origem dos recursos financeiros, consciência e performance.

“A Mentalidade Enxuta nas Empresas” de James P. Womack e Daniel T. Jones destaca a relação direta entre a consciência financeira e a performance organizacional. O entendimento profundo da origem dos recursos financeiros não apenas fortalece o time, mas também impulsiona a eficiência e a eficácia operacional. A consciência financeira é um pilar essencial para a sustentabilidade e o crescimento.

5. O capital, próprio ou alavancado? Uma reflexão para qualquer tempo.

Refletir sobre a escolha entre capital próprio e alavancado remete a “Capital in the Twenty-First Century” de Thomas Piketty. A decisão não é apenas financeira, mas estratégica. Compreender a dinâmica do capital e sua aplicação é crucial em um ambiente empresarial em constante transformação. Esta reflexão transcende períodos específicos, sendo uma constante na gestão estratégica de recursos.

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